Pacientes especiais ou portadores de necessidades especiais são indivíduos que apresentam desvios no padrão de normalidade de sua condição física, mental, orgânica e/ou de sociabilização. Essa condição pode ser de caráter transitório (ex.: gravidez) ou permanente (ex.: paralisia cerebral). O dentista que se propõe a atender pacientes especiais precisa ter conhecimento das características e particularidades desses indivíduos. Para essa finalidade, existem vários cursos, estágios e literatura científica que capacitam o profissional para o tratamento odontológico.O consultório é basicamente semelhante aos outros, porém, há necessidade de espaço físico adequado (rampa, portas, corredores amplos) e, muitas vezes, instrumentos odontológicos de tamanho reduzido.
Esta Especialidade foi regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia
(CFO) há menos de dois anos. Na prática há muito tempo a Odontologia para Pacientes Portadores de Necessidades Especiais vem sendo praticada por profissionais dedicados. Construíram seus conhecimentos garimpando cursos e leituras em várias áreas da saúde e educação. No entanto ainda é pouco conhecida. Dados epidemiológicos ou sobre serviços odontológicos a estes pacientes são escassos, mas muito necessários para o planejamento de uma atenção odontológica de maior qualidade para este grupo específico da população.A terminologia “portadores de necessidades especiais” vem substituindo os já conhecidos termos “portadores de deficiência” ou “excepcionais”. A definição de pacientes especiais já está formulada de comum acordo entre as associações de diversos países, como a International Association of Dentistry for the Handicapped (IADH). A idéia de que estas pessoas apresentam deficiência como sinônimo de incapacidade de participação e integração na sociedade vem sendo derrubada pela observação e dados científicos a respeito. É necessário o respeito a suas limitações e as suas potencialidade de oferecerem sua contribuição à sociedade a qual pertencem.












